A BOSCH, em parceria com a Universidade de Aveiro (UA) e outras entidades, apresentou os resultados da 1.ª fase do projeto Augmanity (Augmented Humanity), no qual têm vindo a desenvolver soluções e tecnologias inovadoras que potenciem uma maior competitividade na indústria e produção em Portugal.
Este projeto, organizado com base em 5 grandes áreas tecnológicas, e.g. Ergonomia Industrial e Robótica, Data Science, IIoT/5G, Visão Artifical, Realidade Virtual e Aumentada, e a vertente de Recursos Humanos em ambiente i4.0, explora diversas tecnologias chave para a transição digital na indústria, numa perspetiva inovadora e com foco no ser humano, revelando também o potencial do uso de novas tecnologias na prevenção de doenças profissionais.
Uma das principais áreas de destaque é a robótica, com o alcance de resultados muito promissores no desenvolvimento de uma célula colaborativa preparada pela UA, com arranque de testes previsto para os próximos meses. Na área analítica, a utilização de Machine Learning permite dotar as máquinas de capacidade de autodiagnóstico, ou seja, possibilita que as máquinas tenham capacidade de propor intervenções técnicas, impedindo assim possíveis paragens por avaria, recorrendo a Tecnologias de Internet das Coisas Industrial, muitas vezes com recurso a 5G.
Outra área de destaque é a plataforma desenvolvida de gestão de pessoas no chão de fábrica, desenvolvida pela própria Bosch Termotecnologia com a participação da UA, Instituto Fraunhofer Portugal, IKEA Industry e OLI, cobrindo todas as dimensões, desde as competências, formação, segurança e saúde ocupacional, e otimização da adequação do colaborador à função desempenhada por análise holística de todas as dimensões relevantes, com vista a otimizar a utilização da tecnologia em proveito das condições de trabalho dos colaboradores. Esta plataforma já está implementada noutras empresas que podem assim tirar partido de toda a inteligência que permite otimizar os respetivos processos industriais.
“O Augmanity constitui um exemplo de como a parceria entre a indústria e a academia desempenha um papel fundamental enquanto fator de competitividade para o futuro”, refere Nelson Ferreira, Responsável Internacional Indústria 4.0 na Bosch Termotecnologia Aveiro.
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