Portugal é o país escolhido para o megaprojeto da empresa suíça de investimentos e consultoria, Qantara Capital. Conhecido por diversos nomes, o Grândola Logistics Park, Euro Atlantic ou GLPAE, apresenta uma área total de 130 hectares, repartidos em mega lotes, respeitando a seguinte divisão:
- 670.000 m2 para área de construção (destinados à logística, indústria e serviços);
- 300.000 m2 para infraestruturas adjacentes;
- 330.000 m2 para áreas verdes.
Segundo o CEO da Qantara Capital, Hadrien Fraissinet, o projeto promete ser um game-changer, não só na indústria nacional, como internacional, prevendo que estes “mega armazéns” sejam uma realidade em menos de 10 anos.
Portugal apresenta diversos fatores apelativos que o tornaram ideal para esta escolha, não só pela localização geográfica (torna-se assim a plataforma de trânsito ideal para mercadorias e commodities vindas de África e das Américas e exportações da Europa), como pela mão de obra qualificada, incentivos fiscais atrativos e a sua posição e destaque na produção de energias renováveis.
A localização também não foi ao acaso. A escolha de Grândola deve-se a diversos fatores: às expectativas de exploração de diferentes ocupantes/indústrias (tanto a nível rodoviário, ferroviário e marítimo), bem como a localização próxima à capital, servindo assim como alternativa ao corredor logístico de Lisboa, e face ao recente crescimento económico do Alentejo e do Algarve, que no futuro também exigirá infraestruturas modernas para servir a indústria agroalimentar e turística.
Até ao momento foram já investidos 500 M€, em terrenos, infraestruturas e construção. Preferencialmente, nestes “mega armazéns” irão ser favorecidas indústrias “mais leves e limpas”, como distribuição, e-commerce, agroalimentar, farmacêutica, aeronáutica, tecnologia e montagem, não havendo a necessidade de ter indústrias pesadas pois Sines já oferece essa alternativa no seu grande complexo petroquímico.
Considerado projeto PIN (Potencial Interesse Nacional), o município de Grândola vai receber um dos maiores parques logísticos privados em Portugal, com início de construção prevista já em 2023, e uma criação no mínimo de 1.000 novos postos de trabalho.
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