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Newsletter nº 05 | maio 2023 | Construção: Tecnologia e Materiais
 
 
Notícias
Estudo de Atratividade da Europa d2023
 

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) é extremamente importante para a economia da Europa.

A Ernst & Young (EY) acabou de publicar o EY Europe Attractiveness Survey 2023. Este relatório tem como objetivo responder à pergunta: Como é que a Europa pode abrir as portas ao investimento estrangeiro?

Os efeitos das dificuldades económicas e financeiras, juntamente com a crise energética provocada pelo conflito na Ucrânia, são visíveis no número de projetos na Europa ao longo de 2022. Existem 5.962 projetos greenfield e de expansão em 44 países europeus, o que se traduz num aumento de apenas 1% quando comparado com o crescimento de 5% em 2021. O impacto das crises geopolítica, energética e económica também teve um impacto no emprego: o número de empregos criados em 2022 por investidores estrangeiros caiu 16% em 2022.

De acordo com o gráfico da EY apresentado abaixo, os países com o maior número de projetos são a França, o Reino Unido e a Alemanha (1 259, 929 e 832, respetivamente).

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Portugal ocupa a 6ª posição, com 248 projetos em 2022. Em 2021 existiam 200 projetos, o que corresponde a um crescimento de 24%, representando 21.944 postos de trabalho em 2022. Como se pode ver abaixo, a França, o Reino Unido e a Alemanha tiveram uma variação de +3%, -6% e -1%, respetivamente, no número de projetos em 2021/22.

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Ao analisar os projetos de IDE no sector das energias renováveis nos 10 principais destinos da Europa em 2022 (gráfico abaixo), a França, o Reino Unido e a Espanha lideram os projetos no sector da energia, com 39, 37 e 37, respetivamente.) Portugal também está numa boa posição, em 6º lugar, com 7 projetos no sector da energia.

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Focando nos projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) em 2022, o top 5 é liderado novamente pela França, Reino Unido e Alemanha, seguido de Portugal em 4º lugar, com 144, 127, 52 e 39 projetos criados, respetivamente. Em 2021, Portugal tinha criado 42 projetos de I&D, o que representa um decréscimo de 7%.

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Construção vê sector a crescer entre 2,4% e 4,4% este ano
 

Segundo divulgação da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), e em linha com as previsões da Comissão Europeia para a evolução do investimento em construção, prevê-se que em 2023, o setor da construção dê continuidade ao importante contributo para a evolução da economia nacional, com a produção total, em termos reais, no ponto médio do intervalo de previsão, a crescer 3,4% e a situar-se, em valor, nos 21.782,5 milhões de euros.

No ano passado, segundo informação de conjuntura da AICCOPN, assistiu-se novamente a uma elevada resiliência das empresas de construção, com maioria dos indicadores setoriais a registarem uma evolução positiva, apesar de todos os constrangimentos que afetaram a atividade económica. Dos diversos indicadores, os destaques principais vão para o crescimento de 9% do emprego assegurado no terceiro trimestre de 2022, nível mais elevado dos últimos 10 anos e para o aumento de 0,8% e 1,1% do investimento em construção e do VAB, respetivamente, nos primeiros nove meses de 2022, todos em termos homólogos.

No segmento da habitação salienta-se a evolução positiva nos principais indicadores em 2022, face ao período homólogo, nomeadamente as variações de +5,4% e 7,6% do nº de alojamentos licenciados em construções novas e do montante de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras até outubro.

Tendo em conta a evolução dos indicadores em 2022 e fatores como o nível da procura por habitação, o atual enquadramento das taxas de juro, o aumento da procura por soluções energeticamente mais eficientes e o facto de o vetor da habitação ser o vetor com maior dimensão no PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), a previsão para 2023 aponta para uma taxa de crescimento entre 1,5% e 4,5%, a que corresponde um ponto médio de 3,0%, neste segmento, após o aumento de 3,7% estimado para 2022.

No que diz respeito aos edifícios não residenciais a associação estima "um ligeiro crescimento em 2023, que se deverá situar entre 0,2% e 1,2%, em resultado de um cenário de evolução modesta da produção, quer na vertente privada quer na vertente pública".

Já o segmento de engenharia civil é expectado que seja o segmento mais dinâmico em 2023, prevendo-se um crescimento homólogo entre 4% e 6% do seu valor bruto da produção, em resultado dos investimentos previstos no PRR e no Portugal 2020, que se encontra no seu final de ciclo.

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Avisos abertos
Compete 2020
 

PORTUGAL 2030
 

PRR
 

Internacionais
 


Pode consultar outros avisos abertos aqui
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Construção e arquitetura: 8 tendências que vão marcar 2023
 

Nos últimos anos, o setor da construção tem vivido grandes progressos para modernizar e enfrentar eficazmente os diferentes desafios que se avizinham: défice de produtividade, falta de mão-de-obra qualificada ou necessidade de adaptação a rigorosos padrões de qualidade, sustentabilidade e eficiência energética. Prevê-se que o ano de 2023 seja um ano chave para a inovação, a digitalização, a sustentabilidade e a aplicação de tecnologias, métodos e novos sistemas que permitirão uma maior evolução para a indústria.

Segundo os especialistas da empresa Sto Ibérica, (empresa especialista internacional em produtos e sistemas de isolamento térmico para fachadas, revestimentos exteriores e interiores, fachadas ventiladas, tetos acústicos, reparação e proteção de betão assim como revestimentos para pavimentos e líder tecnológica na conceção de habitats sustentáveis), eis as principais tendências na construção e arquitetura que irão marcar 2023:

  • Rumo à eficiência energética: O elevado custo energético e a promoção da reabilitação impulsionarão a utilização de recursos que ajudem a reduzir os custos energéticos, desde sistemas de isolamento térmico para o exterior e interior, fachadas ventiladas, carpintaria de qualidade, sistemas de poupança de água, aparelhos de baixo consumo, utilização de energias renováveis, sistemas de correção e prevenção de pontes térmicas, entre outros;
  • Nova geração de sistemas fotovoltaicos: O crescente boom na geração de energias renováveis fotovoltaicas está a trazer consigo, para além da implementação de soluções clássicas em telhados inclinados ou planos, outros tipos de sistemas integrados em fachadas, especialmente em edifícios multifamiliares. Este salto qualitativo permite que estas soluções sejam combinadas com outros tipos de sistemas eficientes, tais como fachadas ventiladas ou sistemas ITEs, ajudando a gerar eletricidade de alto desempenho e ao mesmo tempo poupar energia;
  • Construção industrializada: A necessidade de impulsionar a sustentabilidade, digitalização e automação na construção levam ao destaque do modelo industrial, que pela otimização dos tempos de produção (graças à criação em fábrica da totalidade ou parte dos elementos de um edifício), redução do impacto ambiental da construção e criação de empregos muito mais especializados, seguros, atrativos e inclusivos, se torna uma opção mais vantajosa quando comparada com outros tipos de construção;
  • Realidade virtual e realidade aumentada para visualização de projetos futuros: Esta nova tecnologia tem sido uma forte aliada para os arquitetos, promotores e utilizadores pois permite visualizar com maior precisão o futuro trabalho a desenvolver. O seu uso será benéfico para detetar defeitos e fazer alterações antes do início da construção, o que reduzirá significativamente os custos, prazos e erros;
  • Maior implementação do BIM (Building Information Modeling): O uso desta ferramenta foi bastante condicionado ao longo dos anos, devido ao investimento necessário, formações de profissionais e mudança cultural nos processos. No entanto, o Parlamento Europeu está a desenvolver grandes esforços para a sua implementação, através da sua inclusão nas regras relativas aos contratos públicos e às regras de concurso. Apesar de ainda não ter a presença que deveria em Portugal, está gradualmente a substituir o CAD e outros modelos 2D;
  • Uso de novos materiais, baseados em compósitos ou tecnologias avançadas: Os compósitos, ligas avançadas e outros materiais feitos à base de materiais bio, bem como materiais reforçados com nanotecnologia, tornar-se-ão cada vez mais populares, proporcionando maior força, durabilidade e sustentabilidade;
  • Regresso das “Curvas”: Desde que o chamado "Estilo Internacional" canonizou o uso de linhas retas, as formas curvas foram relegadas para projetos orgânicos ou áreas experimentais. No entanto, graças à inovação em materiais e sistemas (fachadas, revestimentos, acabamentos, vidro e carpintaria, etc.) as linhas curvas estão a tornar-se cada vez mais populares na arquitetura contemporânea. Este boom também estará presente em outros elementos decorativos, como sofás, mesas, tapetes, lâmpadas, com o objetivo de adicionar design a qualquer espaço e alcançar um visual moderno, intemporal e original;
  • Mistura de tons quentes e frios: Ao nível da decoração, tudo indica que em 2023 se tenderá a “jogar” com cores quentes e frias. Beges, castanhos e brancos trazem calor e, com toques azuis ou verdes, a decoração ganhará maior sobriedade e elegância.
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O cimento comestível: material inovador que utiliza resíduos alimentares na construção civil
 

Desenvolvido pelo Y. Sakai Lab. Laboratory of Sustainable Construction Materials, Institute of Industrial Science, The University of Tokyo, este estudo visa desenvolver técnicas para produção de cimento a partir de resíduos alimentares. Todo o processo de fabricação foi documentado e apresentado na 70ª Reunião Anual da Sociedade de Ciências de Materiais em maio de 2021, por meio do artigo Development of Novel Construction Material from Food Waste.

A produção deste material divide-se nas seguintes etapas:

  1. Corte da matéria-prima, desse cebola, cascas de laranja, abóboras, bananas, repolho chinês entre outros;
  2. Colocar as peças numa estufa regulada a uma temperatura de 105ºC ou máquina de secagem a vácuo;
  3. Pulverização dos materiais secos através de um liquidificador comum;
  4. Mistura do pó em água e temperos e prensar a quente a 180ºC.

Os materiais foram testados, quer ao nível da sua resistência, como ao sabor. Com exceção do compósito de abóbora, todas os restantes atingiram a meta de resistência a flexão, com destaque para o repolho chinês que atingiu uma resistência três vezes superior à do cimento comum. Segundo os testes efetuados, apesar de todo o processo, o alimento ainda permanece com o seu cheiro e cor original, sendo atóxico e seguro para consumo, mas, segundo o professor responsável do estudo Sr. Yuya Sakai “é bem crocante”. A nível de durabilidade, após 4 meses de exposição numa sala, não houve relatos de ataques de insetos, vermes ou fungos.

O professor Sakai aposta nesta tecnologia não apenas para ajudar a mitigar o desperdício mundial de alimentos – que segundo a ONU chega a 900 milhões de toneladas por ano – mas, também para gerar moradias provisórias para refugiados ou em casos de desastres naturais.

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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
REV@CONSTRUCTION: A Revolução Digital na Arquitetura, Engenharia e Construção
 

A transformação digital da indústria do setor da construção é cada vez mais necessária, para fazer face aos desafios de competitividade e produtividade a nível internacional. O projeto “Digital Construction Revolution REV@CONSTRUCTION” visa a concretização da transformação digital das empresas do setor Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC).

Desenvolvido em co-promoção por diversas entidades e liderado pela empresa Teixeira Duarte - Engenharia e Construções S.A., este projeto permitirá desenvolver e fornecer soluções digitais às empresas do setor, desde arquitetos e projetistas, a empresas de gestão de empreendimentos e empresas de construção. Para atingir os objetivos descritos foram organizados 5 PPS (Produtos, Processos ou Serviços):

  1. Criação de bases de suporte à digitalização do setor AEC;
  2. Desenvolver aplicações (apps) que visam a digitalização dos processos desde a fase de projeto até à construção;
  3. Desenvolver apps que permitirão otimizar a gestão de ativos no seu ciclo de vida;
  4. Integração e demonstração em ambiente real (living lab) das diversas soluções inovadoras desenvolvidas;
  5. Gestão e comunicação de todo o projeto.

Com início em julho de 2020, espera-se que o projeto seja concluído em junho de 2023.

Cofinanciado pelo COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à I&DT, o projeto envolveu um investimento elegível de cerca de 8,1M€, o que corresponde a um incentivo FEDER de 4,8M€.

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GREENFUTURE: Especialização de PME no design, construção e manutenção de soluções de cobertura e fachada verdes
 

O aumento das zonas urbanizadas e da densidade populacional nas cidades tem vindo a tornar estas áreas cada vez mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas. Com vista a criar um ambiente urbano mais sustentável e resiliente foi necessário criar e adotar medidas e soluções, como por exemplo soluções baseadas na natureza, destacando-se as coberturas e as fachadas verdes. Estas soluções permitem aportar benefícios para o edifício, através da melhoria do isolamento térmico e acústico, e para o ambiente urbano, através da retenção de água da chuva (amortecendo os picos de cheia), da mitigação do efeito da ilha de calor urbano, da melhoria da qualidade do ar e do aumento da biodiversidade.

O projeto é promovido e implementado pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, foi iniciado em julho de 2021 e tem data de conclusão a junho de 2023.

Pretende-se com este projeto apoiar os técnicos e entidades envolvidas na implementação de soluções de coberturas e fachadas verdes, nomeadamente as PME portuguesas, a desenvolver, projetar e instalar soluções inovadoras, eficientes e sustentáveis, bem como apoiar a marcação CE dessas soluções. Adicionalmente, pretende-se também promover a implementação destas soluções, potenciando assim a valorização económica do mercado português, bem como a adoção de soluções que contribuam para áreas urbanas mais sustentáveis e resilientes aos efeitos das alterações climáticas.

O desenvolvimento do projeto está dividido nas seguintes atividades:

  1. Apoio aos processos de criação, registo e lançamento de marca próprias de natureza coletiva;
  2. Elaboração de estudos, pesquisas e diagnósticos diretamente relacionados com o desenvolvimento do projeto;
  3. Desenvolvimento de plataformas através de novas tecnologias;
  4. Promoção e divulgação das atividade e resultados do projeto, incluindo desenvolvimento criativo e produção de materiais em suporte gráfico, audiovisual ou multimédia;
  5. Organização e implementação de ações de sensibilização, informação e demonstração.

GREENFUTURE é cofinanciado pelo COMPETE 2020 na vertente de Sistema de Apoio a Ações Coletivas -Transferência do Conhecimento Científico e Tecnológico, conta com um investimento elegível de cerca de 437 M€, que corresponde a um incentivo FEDER de cerca de 371 M€.

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EVENTOS & DIVULGAÇÃO
Green Hydrogen Summit
 

Na STREAM/ os nossos colaboradores usufruem de prática semanal de yoga, com vista a melhorar o bem-estar mental e físico e permitir uma melhor separação entre trabalho/vida pessoal.

Na passada terça-feira dia 23 de maio, alguns colaboradores da STREAM/ tiveram a oportunidade de experimentar uma nova forma de yoga: o aerial. Esta prática é caracterizada pela utilização de um tecido suspenso (designado “hammock”) para a realização de diversas posturas de yoga.

A aula foi realizada no estúdio Punya – Estúdio de Yoga e Bem Estar e conciliou momentos de novas aprendizagens, convívio, descontração e prática de atividade física.

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PRÓXIMOS EVENTOS
 
  • MIDDLE EAST COATINGS SHOW: 19-21/06 | Cairo, Egito
  • CERAMICS CHINA: 19-22/06 | Guangzhou, China
  • ARCHIDEX: 26-29/07 | Kuala Lumpur, Malásia
  • BEX ASIA: 06-08/09 | Singapura, Singapura
  • HAUS+HOF: 15-17/09 | Magdeburgo, Alemanha
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